27 de jan. de 2012

AMOR MORTO

Nunca chorar por um amor morto, Porque o amor raramente é verdade. Ele muda de roupa,de vermelho para preto E o Preto e mais brilhante ao vermelho, O amor nasce e uma morte prematura, E a sua realidade é apenas um naufrágio. Depois, não ha sorrisos Em seu rosto completamente Pardo Para respirar o mais profundo dos suspiros. As palavras certas nos lábios sinceros Assim Será, sem dúvida, você vai morrer; E você vai estar sozinha, minha querida, Quando chegar a calmaria dos ventos. 
Nunca lamento o que não pode ser Por isso Deus dá presentes. Se este sonho pobre de amor era nosso, Então, querida, nós estaríamos no céu, Mas aqui só há campos mortos, Onde o amor verdadeiro nunca é verdade.

Sou o fruto das trevas Sou o filho da noite Sou veneno que corrompe Praga que amaldiçoa Não me instigue a lhe fazer carinhos Não me tente a lhe dar amor Pois sou ilusão Uma estrela obscura Vagando em busca de luz no desespero do limbo Minha alma impura e corrompida Jaz nas profundezas de um lago sombrio Onde nem a pura luz atreve-se a entrar Meu âmago vazio luta incansavelmente Para retirar suas correntes Ansiando o dia em que seus pedaços se juntem Para poder ganhar a liberdade.